Grafite de Florestan Fernandes. Fonte: Levante Popular da Juventude
Hoje o blog "Hegemonia e Educação” está lançando uma coluna de análises de conjuntura, buscando contribuir com as lutas sociais em defesa da educação pública em nosso país.
A coluna “Conjuntura Educacional” divulgará análises de minha autoria, de colaboradores e de outros blogs parceiros, as quais serão objeto de discussão do nosso grupo de pesquisa, entidades sindicais, movimentos sociais populares e interessados.
A coluna “Conjuntura Educacional” divulgará análises de minha autoria, de colaboradores e de outros blogs parceiros, as quais serão objeto de discussão do nosso grupo de pesquisa, entidades sindicais, movimentos sociais populares e interessados.
O projeto celebra uma parceria do blog Hegemonia e Educação com os grupo de pesquisa GESTOR/UFPE/PPGE-CE/PPGEDUC-CAA, estando aberto à integração de novos parceiros e à participação dos interessados no debate sobre a conjuntura educacional
brasileira nesses tempos difíceis.
Para lançamento da coluna estamos divulgando os posts do Prof. Luiz Carlos de Freitas (FE-UNICAMP), publicados no "Blog do Freitas", em quatro partes, intituladas “Escritos de guerra a favor da resistência já”.
Nos escritos, o Prof. Freitas enfatiza que a conjuntura hoje vivida no Brasil apresenta novas condições impostas pelo golpe, mais adversas, com várias frentes de luta e diversas posições teóricas e político-práticas, cujas novidades ainda não foram devidamente “acomodadas” pelas forças de resistência. Entre as novidades está o realinhamento das alianças de classes e frações de classes que apoiam o governo Temer, cujo o objetivo é implementar um quadro de reformas e de entrega do país à forças neoliberais (internas e externas), visando “a readequação do país à lógica das cadeias produtivas internacionais e suas exigências operacionais”.
Nesta lógica, a educação em todos os níveis será alvo de diversas formas de privatização, fato que impõe às forças de resistência o necessário debate sobre o próprio significado do termo educação pública com gestão pública (estatal), em contraponto às políticas inspiradas no conceito de educação pública não-estatal (com gestão privada), que estão sendo encaminhadas pelos reformadores empresarias nos estados brasileiros, com uma forte tendência a serem induzidas pelo governo interino.
Desta forma, o Prof. Freitas propõe a defesa da educação pública, gratuita e de gestão pública como bandeira que permita a unificação e organização das forças de resistência visando o impedir que as reformas neoliberais possam se realizar em um longo ciclo. Nas palavras do próprio:
Novamente, o que pode nos unir e quem são os que precisamos unir? Entre os temas candidatos a incentivar tal união, penso que a questão da “sobrevivência da educação pública de gestão pública”, como oposição à sua privatização (com ou sem fins lucrativos), seja uma forte proposição. Esta é uma formulação inicial que precisa ser mais discutida, mas é pelo menos um bom termômetro de quanto estamos ou não saindo danificados destes últimos 13 anos.
Na visão do Prof. Freitas, a resistência para enfrentar os tempos difíceis requer flexibilidade para unificar o diverso, mas faz-se necessário definir as balizas dos objetivos da resistência para que não se dilua a clareza estratégica do que se pretende.
Convidamos a todos(as) para participarem das atividades da coluna “Conjuntura Educacional", seguirem o blog Educação e Hegemonia e receberem automaticamente nossas atualizações. A data do debate sobre o texto do Prof. Freitas será divulgada em breve.
Acesse aqui os posts do Prof. Luiz Carlos de Freitas "Escritos de Guerra a favor da resistência organizada já".
Boa leitura!
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