quinta-feira, 21 de julho de 2016

A UFPE e os voluntários da ciência


Foi muito oportuno o artigo do Prof. Anco Márcio Tenório Viera, publicado no Jornal do Commércio do dia 16 de julho de 2016 e compartilhado pelo Prof. Lucivânio Jatobá, também da UFPE, na página do facebook "Professores da UFPE". O autor do artigo é professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE e conseguiu em poucas palavras dizer o que muitos docentes vinculados à programas de pós-graduação na UFPE sentem na pele, ou seja, que a produção científica no Brasil é muito mais sustentada pelo sacrifício dos docentes, técnicos e discentes, e muito menos por políticas de fomento a valorização da produção científica. Apesar do reconhecimento de que os incentivos públicos aumentaram na última década, a sobrecarga e a intensificação trabalho na pós-graduação brasileira é uma expressão clara da proletarização dos seus docentes. Segue o artigo do Prof. Anco Vieira, que tomei emprestado da página citada:




Digo que este artigo é oportuno na UFPE, porque a instituição lançou uma consulta eletrônica para que os docentes possam opinar sobre uma Proposta de Resolução que irá disciplinar as atividades docentes e os regimes de trabalho da categoria, com prazo final estipulado para 31 de agosto deste ano.  (Para acessar o site da Consulta e a Proposta de Resolução clique aqui). Depois a proposta será votada pelo Conselho Universitário, em data ainda não divulgada pela UFPE. Seria uma ótima oportunidade para a categoria debater questões levantadas no artigo acima e outras inúmeras, caso a instituição não tivesse adotado um método tão pouco dialógico para subsidiar a decisão do Conselho Universitário, sobre matéria que afeta diretamente o trabalho dos docentes. Em postagem anterior, questionei se o assunto não deveria ser, no mínimo, debatido nas instâncias de participação direta dos docentes e até, quem sabe, em outros fóruns mais amplos. Apesar de querer participar deste debate (eu e muitos outros colegas professores da UFPE), confesso minha grande dificuldade em encaminhar “críticas e sugestões” através do formulário da consulta eletrônica, pois ele não responde minhas dúvidas sobre o significado de cada artigo da proposta, como por exemplo: por que os docentes do CAA e do CAV são considerados na proposta de maneira não isonômica em relação ao demais centros? Teria outros esclarecimentos a pedir, mas o formulário da consulta eletrônica não responde.





















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