quinta-feira, 25 de agosto de 2016

REFRESCANDO A MEMÓRIA SOBRE O PROIFES-FEDERAÇÃO

“Após seguidas derrotas em eleições do ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a chapa vencida, articulando-se com o ministro da Educação do Governo Lula, Tarso Genro, criou o PROIFES (Fórum dos Professores de Instituições Federais do Ensino Superior) em setembro de 2004, hoje Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação), restabelecendo o sindicalismo burocratizado e tutelado pelo Estado, o que permitiu aos governos a facilitação de negociações espúrias contra a categoria e a universidade pública e gratuita brasileira. 
Essa manobra, conforme Roberto Leher, atual reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), implicou “[…] assegurar a tutela governamental sobre os trabalhadores, valendo-se de prepostos, os pelegos que, nutridos por benesses e prebendas governamentais, servem de caixa de ressonância para as razões do poder”. Divididas dessa forma as forças em luta, a categoria viu-se em uma armadilha na concretização de suas demandas sobre a carreira, o salário e o caráter da universidade pública e gratuita. Assim, desde 2006, o PROIFES vem exercendo o papel de negociador oficial com o governo, mesmo sob uma representatividade muito pequena, em torno de sete universidades federadas, conforme informações em seu próprio site”

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Rio 2016 e a 13.a colocação do Brasil: a quem agradecer? Entrevista especial com Christopher Gaffney

Terminados os Jogos Olímpicos Rio 2016, muita gente está comemorando as 19 medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros e advogando este "fabuloso" legado aos governos Lula/Dilma. Que tal refletir sobre o legado dos jogos para além das medalhas ? A entrevista que geógrafo Cristopher Gaffneey concedeu ao IHC-On-Line é bastante elucidativa:

“Só daqui a cinco ou dez anos vamos ter uma conta real dos custos desse evento, e acho que vamos ver que ele custou muito mais do que imaginamos”, afirma Christopher Gaffney, ao comentar os custos envolvidos na realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O geógrafo tem estudado as maneiras como a política econômica do esporte tem influenciado e alterado as relações sociais em grandes centros urbanos que se tornam cidades sedes dos eventos. 

Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail, o geógrafo explica que os megaeventos esportivos “andam de mãos dadas com a tecnologia, com os meios de comunicação, com a indústria de armamento e outras peças-chave da economia global” e são organizados a partir de uma “coalização de interesses local e nacional que se articula com o Comitê Olímpico Internacional – COI ou com a Federação Internacional de Futebol - Fifa para realizar os eventos”.


Acesse aqui a íntegra da entrevista

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Para cobrar dos candidatos progressistas a defesa da educação pública (com gestão pública)



As campanhas para eleições municipais 2016 começaram. Num cenário de ataques privatistas aos direitos sociais, debater com a sociedade e cobrar dos candidatos progressistas o compromisso de defenderem a escola pública (com gestão pública) é fundamental. O blog do professor Luiz Carlos de Freitas (FE - Unicamp) elaborou uma carta de compromisso a ser debatida com os candidatos, iniciativa importante e que tem nosso pleno apoio.

"Cobre de seu candidato a Prefeito e a Vereador a adesão aos pontos do compromisso. É preciso distinguir quem de fato está disponível para defender nossas escolas públicas, no momento em que o Brasil aperta o passo em direção à retomada neoliberal privatista."