segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Rio 2016 e a 13.a colocação do Brasil: a quem agradecer? Entrevista especial com Christopher Gaffney

Terminados os Jogos Olímpicos Rio 2016, muita gente está comemorando as 19 medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros e advogando este "fabuloso" legado aos governos Lula/Dilma. Que tal refletir sobre o legado dos jogos para além das medalhas ? A entrevista que geógrafo Cristopher Gaffneey concedeu ao IHC-On-Line é bastante elucidativa:

“Só daqui a cinco ou dez anos vamos ter uma conta real dos custos desse evento, e acho que vamos ver que ele custou muito mais do que imaginamos”, afirma Christopher Gaffney, ao comentar os custos envolvidos na realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O geógrafo tem estudado as maneiras como a política econômica do esporte tem influenciado e alterado as relações sociais em grandes centros urbanos que se tornam cidades sedes dos eventos. 

Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail, o geógrafo explica que os megaeventos esportivos “andam de mãos dadas com a tecnologia, com os meios de comunicação, com a indústria de armamento e outras peças-chave da economia global” e são organizados a partir de uma “coalização de interesses local e nacional que se articula com o Comitê Olímpico Internacional – COI ou com a Federação Internacional de Futebol - Fifa para realizar os eventos”.


Acesse aqui a íntegra da entrevista

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