terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Vocabulário gramsciano para roteiro de estudo


Está disponível no site Gramsci e o Brasil uma página especial com verbetes do vocabulário gramsciano que pode ser utilizado como um rico roteiro de estudo. Conforme o site:
Autores italianos e brasileiros aqui estão presentes, algumas vezes escrevendo sobre os mesmos conceitos ou sobre conceitos que se entrelaçam intimamente e só podem aparecer separados de um ponto de vista didático. No caso dos autores italianos, utilizaremos como fontes principais, mas não exclusivas: Umberto Cerroni. Lessico gramsciano. Roma: Riuniti, 1978; VV. AA. Antonio Gramsci: le sue idee nel nostro tempo. Roma: L´Unità, 1987. As contribuições brasileiras são redigidas especialmente para esta página. Serão citadas, nestes pequenos textos, duas edições dos Cadernos do cárcere: ora a edição Gerratana (Turim: Einaudi, 1975, indicada por QC), ora a edição brasileira (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999-2002, indicada por CC). Outras obras serão mencionadas por extenso.
Clique aqui para acesso à pagina .


sábado, 17 de dezembro de 2016

Demissão de professores é propósito da reforma neoliberal do ensino médio


Enxugar o quadro de professores é outro objetivo central embutido na reforma do ensino médio, pois o pagamento de salários dos profissionais da educação representa cerca de 60 a 70% do orçamentos públicos. Entenda a reforma em síntese feita por Danilo Magrão, publicada originalmente no Esquerda Diário:
A demissão de professores não consta no projeto. No entanto, com a reformulação em toda a arquitetura da educação brasileira, que tem entre seus propósitos seu enxugamento, não se pode descartar que sua aprovação venha acompanhada da demissão de professores, mesmo que efetivos. Como vimos no “regime de recuperação fiscal” aprovada pelo Senado, os ataques sobre o funcionalismo estão na agenda do governo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Relator da reforma do ensino médio é quarto senador mais rico do Brasil


Um dos objetivos centrais da MP 746 que reforma o ensino médio é abrir mais um nicho de mercado para acumulação de capital via privatização da educação. Como já apontei em post anterior, a formação da juventude brasileira está sendo entregue a exploradores. A produtividade da escola, neste caso, resultaria mais da venda dos serviços educacionais do que do desempenho dos estudantes nas avaliações de larga escala.

Entre outros, um forte indício que nos leva a tal entendimento é o perfil do relator da Medida Provisória, o senador Pedro Chaves (PSC-MS).  Milionário, em 2010, quando concorreu como suplente do senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS), Chaves declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 69 milhões, conforme noticiou o jornal Valor Econômico:
Empresário do Mato Grosso do Sul, criador da Universidade para o Desenvolvimento do Pantanal (Uniderp), vendida posteriormente a uma das maiores instituições privadas de ensino do Brasil, Chaves declarou em 2010 à Justiça eleitoral possuir patrimônio de R$ 69 milhões (valor não atualizado), valor que só perde para os que foram declarados por Tasso Jereissati (PSDB-CE), Blairo Maggi (PR-MT) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), entre os senadores.
Em entrevista ao Buzz Feed Brasil, o milionário afirmou não existir conflito de interesses em ser relator da MP que privatiza o ensino médio e suas atividades empresariais no âmbito educacional:
Não vi conflito porque minha escola é uma escola de dois mil alunos. No Brasil temos no ensino médio 9 milhões de alunos. Sou uma gotinha no oceano. Minha escola é quase de tempo integral. É uma escola conceituada. De classe média, média alta. Quero que as escolas estaduais tenham o mesmo tratamento.
O senador não ver conflito de interesses não significa não existir na prática. Na prática, o que estamos  vivendo é o assalto (a mão armada) da educação brasileira e em plena luz do dia!


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A reforma neoliberal do ensino médio é para formar peões: assista ao vídeo com as reflexões do Prof. Gaudêncio Frigotto (UERJ)




"Esses reformistas são idiotas humanos", afirma o Prof. Gaudêncio Frigotto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, um dos mais importantes pesquisadores sobre o ensino médio do Brasil. 

Em vídeo (10 minutos) produzido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPEd), Frigotto examina a conjuntura educacional brasileira a partir da MP 746 que visa reformar o ensino médio para atender interesses de setores empresariais, denuncia a "mentira acadêmica" que sustenta o projeto Escola Sem Partido e aponta as consequências brutais que as reformas educacionais do governo Temer trará para a juventude brasileira.

Assista ao vídeo "Reflexões sobre educação"!