quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Para examinar o massacre aos estudantes em Brasília e a PEC da morte


A repressão violenta às manifestações pacíficas contra a PEC 55 (241) que transformou o gramado do planalto central em praça de massacre não pode ser vista como um caso isolado. Esta é a forma política da hegemonia do capital financeiro, que não pode mais se esconder sob vestes da democracia burguesa.

O artigo de Flávio Miranda esclarece como a PEC 55 (241) retira a máscara democrática do capitalismo brasileiro:

domingo, 27 de novembro de 2016

Reforma do Ensino Médio: a formação dos jovens entregue aos exploradores



Entre as intenções não declaradas da PEC 55 e da MP 746 (Reforma o Ensino Médio) está o "sucateamento" da educação pública e o "empacotamento" dos currículos, criando um modelo institucional propício à expansão da indústria educacional no Brasil.

Não é outro o interesse dos reformadores empresarias convidados pelo Ministro Mendonça Filho para audiências "públicas" sobre a Reforma do Ensino Médio. Helena Borges, no blog The Intercept Brasil,  apresentou os nomes e perfis dos homens de negócio que estão dando as cartas da educação brasileira. Vale observar que todos os pontos da MP 746 relacionam-se com os projetos desenvolvidos em alguma dessas corporações empresarias. A lista do oráculo empresarial de Mendonça é a seguinte:

Audiência pública condena violência policial contra estudantes



Sob o título "Pernambuco se une para discutir reformas Fiscal e no Ensino Médio", Jonatas Campos noticiou no blog Jornalistas Livres a audiência pública promovida pelas Comissões de Educação e Cultura e de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco no último dia 22.

A audiência, que foi realizada no estacionamento do Palácio Joaquim Nabuco, teve por objetivo acompanhar as ocupações de escolas secundárias e universidades que estão acontecendo no estado. A reunião resultou em deliberações importantes:

sábado, 26 de novembro de 2016

Disponível palestra do Prof. Luiz Carlos de Freitas: "Reformas empresariais e os desafios para a qualidade da educação pública"

"Reformas empresariais e os desafios para educação pública de qualidade" foi o tema da abertura do semestre letivo 2016.1 do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/CE) e do Programa de Pos-Graduação em Educação Contemporânea (PPGEDUC/CAA) da Universidade Federal de Pernambuco. O evento aconteceu no Centro de Educação da UFPE, no dia 1/04//2016. Na oportunidade o Prof. Dr. Luiz Carlos de Freitas (Unicamp) proferiu palestra que disponibilizamos a seguir, em três partes:

Parte 1

Parte 2

Parte 3


Debatendo a reforma neoliberal do ensino médio

No dia 30.09.2106 participei do programa Conexão UFPE da Rádio Universitária da UFPE, que realizou um debate sobre a Reforma do Ensino Médio. Estiveram presentes o Prof. Fernando Melo representando o SINTEPE e o Prof. Henrique Khol do Departamento de Educação Física da UFPE. Na ocasião o apresentador Anderson Lima afirmou que a Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco foi convidada mas preferiu não enviar representante.
Também tive a oportunidade de participar do programa Opinião Pernambuco da TV Universitária da UFPE, realizado no dia 14.11.2016. Lá participaram mais uma vez o representante do SINTEPE, Fernando Melo e o Presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco, o estudante Evandro José da Silva. Outra vez a Secretaria de Educação não enviou representante. Nos bastidores a produção do programa comentou que aparentemente o Governo do Estado de Pernambuco está utilizando a estratégia de não participar de debates.
Caso seja verdade, porque será que um governo que elevou o estado de Pernambuco ao primeiro lugar do país no pódio do IDEB e vem figurando na mídia como “modelo bem sucedido” para reforma do ensino médio está correndo dos debates?


sábado, 12 de novembro de 2016

Direção da Adufepe fez jogo da Globo

A lastimável condução da assembléia por parte da direção da Adufepe contribuiu com o jogo da direita, que interdita o debate sobre as consequências da PEC 55 (PEC DA MORTE) e o fato de que existem outras alternativas a ela para recuperar a economia, sem que se destrua direitos sociais e trabalhistas. No pouco tempo de debate sobre a PEC o único professor que tentou defendê-la argumentou comparando o orçamento público ao orçamento doméstico. Todos os demais foram contrários à PEC, embora tenham dúvidas sobre a melhor maneira de lutar contra a sua aprovação. Outros foram apenas para votar contra a greve, não apresentando  qualquer disposição ao debate público.

Aos que pensam como o meu colega que defendeu a destruição de direitos sociais para equilibrar as contas do Estado brasileiro, recomendo estudar os argumentos do economista Luiz Gonzaga Beluzzo e comparecer às próximas assembléias e debates para ouvir as réplicas sobre o argumento que utilizou. Abaixo segue trecho de um dos artigos do professor Beluzzo, publicado na revista Carta Capital:
O apelo popularesco dessa narrativa apoia-se em um equívoco econômico que soa como senso comum: o Orçamento público assemelha-se ao orçamento doméstico, patranha agora sancionada com o carimbo de Temerária Sagacidade pela simpática atriz que protagoniza a propaganda do governo federal. Essa chorumela ignora que sua casa, caro leitor, não coleta impostos, não paga seguro-desemprego, não controla a taxa básica de juros da economia e não imprime dinheiro (a dívida brasileira é toda em moeda nacional).
Aos que compareceram apenas para votar contra a deflagração da greve, peço que honrem sua profissão de professores do magistério superior (pagos pelo povo) e venham a público defender suas “teses científicas” sobre o tema.

Aos que coordenaram a assembléia, exijo que parem de interditar o debate público ou estarão fazendo o mesmo jogo da Globo e do parlamento brasileiro.

sábado, 5 de novembro de 2016

Reflexões para reinvenção da esquerda


Álvaro Bianchi em reflexões importantes para reinvenção da esquerda. Texto publicado originalmente pelo blog Junho:
"Porque não existem exércitos democráticos não há partidos-como-um exército democráticos. A concepção de partido-como-um-exército é antidemocrática em sua raiz. Uma forma política antidemocrática não será nunca capaz de dar lugar a uma prática política democrática, autônoma e emancipadora. A concepção do partido-como-um-exército é a forma apropriada para a reprodução do militantismo e da divisão entre o trabalho intelectual e a ação política, aquela divisão que separando teoria e prática em sujeitos diferentes separa comandantes de soldados, chefes de militantes de base. Ela produz a heteronomia dos militantes, subordinando-os de maneira inapelável a forças políticas que eles simplesmente não são capazes de controlar. O militarismo é, assim, uma forma eficaz para a reprodução da máquina burocrática; pouco ou nada mais do que isso". 
Para ler a íntegra do texto, clique aqui.