Mais do que nunca é preciso compreender os mecanismos de captura da democracia pelas corporações econômica, como instrumento que anula o voto das pessoas comuns, colocando-o contra o povo na forma de medidas espoliadoras. No caso da reforma da previdência, o voto de cada cidadão nada vale frente à compra dos políticos que hoje operam pela aprovação. Setores do capital financeiro interessados na venda da previdência privada são os financiadores das campanhas dos relatores. No final, ainda colocam a culpa no "povo que não sabe votar". É o que revela a reportagem abaixo, sobre os parlamentares que estão a frente da famigerada Reforma da Previdência:
O relator da PEC é Arthur Maia (PPS-BA). O deputado foi alvo de recurso apresentado pela bancada do Psol, de autoria do deputado Ivan Valente (SP), que questionou a sua isenção para relatar uma matéria sobre o tema, por ter recebido financiamento de campanha de empresas e bancos relacionados ao setor de previdência privada. “O que faz com que, declaradamente, ele não tenha condições de ocupar a relatoria, já que estas empresas possuem interesse na mudança das regras previdenciárias.”Uma das empresas patrocinadoras do deputado citada pelo parlamentar do Psol é a Bradesco Vida e Previdência – que fez doações de R$ 300 mil para a campanha de Arthur Maia em 2014. Também financiaram a campanha de Maia, segundo nota do UOL, Itaú Unibanco (R$ 100 mil), Safra (R$ 30 mil) e Santander (R$ 100 mil) – instituições financeiras que negociam planos de previdência privada.É fundamental que se compreenda os limites da democracia no capitalismo contemporâneo para podermos construir formas mais consistentes de resistência à neoescravidão que se avizinha.
Para ler a íntegra da reportagem, segue o link:
http://www.vigencia.org/noticias/bradesco-itau-santander-e-safra-doaram-para-relator-da-reforma-da-previdencia/
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